segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Receita de Suco de Açaí da Nana para começar o dia bem!
Ingredientes:
1 Polpa de Açaí da Marca Rajá
100ml Água
100ml Leite
50ml Charope de Guaraná
1 Banana Pequena
1 Colher Rasa de Farelo de Aveia
1 Colher Rasa de Mel Karo
Modo de Preparo:
Misture tudo e deixe por 1 minuto e meio no liquidificador.
Boa degustação.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Metade das cidades brasileiras usa lixão a céu aberto; porcentagem era de 70% em 1989, da Folha.com
Metade dos municípios brasileiros ainda usam lixões a céu aberto como destinos para resíduos sólidos, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008, divulgada nesta sexta-feira (20.08.2010) pelo IBGE.
De acordo com o levantamento, 22% dos municípios destinam o lixo a aterros controlados e 27,7%, a aterros sanitários.
O IBGE afirma que o quadro exige soluções urgentes, mas destaca que o número de domicílios que usam os lixões caiu nos últimos 20 anos. Em 1989, 80% dos locais armazenavam resíduos sólidos a céu aberto; em 2000, ano em que o IBGE realizou a pesquisa anterior, eram 72,3%
Em alguns locais, porém, a situação é bastante grave. Paiuí, Maranhão e Alagoas destinam mais de 95% dos resíduos aos lixões.
Santa Catarina foi o Estado com os melhores resultados na coleta. Lá, 87,2% do lixo é destinado a aterros sanitários controlados.
A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico levantou informações sobre todos os municípios brasileiros. Os pesquisadores do IBGE foram a campo no segundo semestre de 2008.
Cerca de 45% dos domicílios brasileiros tem acesso a esgoto, diz IBGE, da Folha.com
O número de domicílios com acesso à rede de esgoto no país passou de 33,5% em 2000 para 45,7% em 2008, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Apesar da melhora, 45% dos municípios brasileiros não tem estrutura para coletar os dejetos. Em 2000, ano em que o instituto de pesquisa fez o levantamento anterior, eram 48%.
Proporcionalmente, o Norte é a região mais deficitária - 13,4% dos municípios tem rede de esgoto. O Sul, porém, tem o maior número de municípios sem o serviço. Segundo o IBGE, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul têm diversos municípios pequenos, em que as famílias se concentram na zona rural e fazem a coleta de esgoto por meio de fossas sépticas.
Em São Paulo, só um município não tinha rede de esgoto em 2008: Itapura. A cidade tem cerca de 4 mil habitantes e fica quase na fronteira com o Mato Grosso do Sul.
A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico levantou informações sobre todos os municípios brasileiros. Os pesquisadores do IBGE foram a campo no segundo semestre de 2008.
TRATAMENTO DE ESGOTO
O tratamento do esgoto coletado é feito em 28,5% dos municípios brasileiros. No Sudeste, porém, 485 dos municípios fazem tratamento. No Estado de São Paulo, o percentual é de 78,4%.
Houve significativa melhora do tratamento de esgoto no país nesta década. O percentual do esgoto coletado que é tratado passou de 35,3% em 2000 para 68,8% em 2008.
"O resultado sugere que os municípios com tratamento de esgoto concentravam uma parcela significativa do esgoto coletado no país", segundo nota divulgada pelo IBGE.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Variedade dos efeitos do amor, soneto de Bocage
Nascemos para amar; a humanidade
Vai tarde ou cedo aos laços da ternura:
Tu és doce atractivo, ó formosura,
Que encanta, que seduz, que persuade:
Enleia-se por gosto a liberdade;
E depois que a paixão na alma se apura,
Alguns então lhe chamam desventura,
Chamam-lhe alguns então felicidade:
Qual se abisma nas lôbregas tristezas,
Qual em suaves júbilos discorre,
Com esperanças mil na ideia acesas:
Amor ou desfalece, ou pára, ou corre:
E, segundo as diversas naturezas,
Um porfia, este esquece, aquele morre.
Vai tarde ou cedo aos laços da ternura:
Tu és doce atractivo, ó formosura,
Que encanta, que seduz, que persuade:
Enleia-se por gosto a liberdade;
E depois que a paixão na alma se apura,
Alguns então lhe chamam desventura,
Chamam-lhe alguns então felicidade:
Qual se abisma nas lôbregas tristezas,
Qual em suaves júbilos discorre,
Com esperanças mil na ideia acesas:
Amor ou desfalece, ou pára, ou corre:
E, segundo as diversas naturezas,
Um porfia, este esquece, aquele morre.
Maldita seja a pornopolítica!, de Arnaldo Jabor
Em época de eleição vamos realizar a oração contra os políticos corruptos que saqueiam, diariamente, a nação.
Malditos sejais, ó mentirosos, negadores, defraudadores, trampistas, intrujões, songasmongas, chupistas, tartufos, sicofantas, embusteiros e vigaristas, que a peste negra vos cubra de escaras pútridas, que vossas línguas mentirosas sequem e que água alguma vos dessedente, que vossas patranhas, marandubas, fraudes, carapetas, lérias e aldravices se tranformem em cobrar peçonhentas que se enrosquem em vossos pescoços, que entrem por vossos rabos, cus, rabiotes e fundilhos e lá depositem venenosos ovos que vos depauperem em diarréias torrenciais e devastadoras. Que vossas línguas se atrofiem em asquerosos sapos e bichos pustulentos que vos impedirão de beijar vossas amantes, prostitutas, barregãs e micheteiras, que vos recebem nos lupanares de Brasília, nos prostíbulos mentais onde viveis, refocilando-se nas delícias da roubalheira.
Malditos sejais, ladõres, gatunos, pichelingues, unhantes, ratoneiros, trabuqueiros dos dinheiros públicos, dos quais agadanhais, expropriais cerca de 20% de todos os orçamentos, deixando viadutos no ar, pontes no nada, esgotos a céu aberto e crianças mortas de fome, mortas de tudo, enquanto trombeteais programas populistas inócuos.
Que a maldição de todas as pragas do Egito e do Deuteronômio vos impeça de comer os frutos de vossas fazendas escravistas, que não possais degustar o pão de vossos fornos nem o milho de vossos campos, e que vossas amantes rancorosas vos traiam e vos contaminem com as mais escabrosas doenças e repugnantes feridas!
Malditos sejais, carecas sinistros, valérios sem valor, homúnculos dedicados a se infiltrar nas brechas, nas breubas do Estado, para malversar, rapinar, larapiar desde pequenas gorjetas como a do Marinho, naquele gesto eternizado na TV, até grandes negociarrões com empresas fantasmas em terrenos baldios!
Malditas sejam as caras-de-pau dos ladravazes, com seus ascorosos sorrisos frios, imunda honradez ostentada, tranquilo cinismo, baseado na crapulosa legislação que os protege há quatro séculos sem, por compradiços juízes, legisperitos fariseus que vendilham sentenças por interesses políticos, ocultados por intrincados circunlóquios jurídicos, solenes lero-leros para compadrios e favores aos poderosos; que vossas togas se transformem em abutres famintos que vos devorem o fígado, acelerando vossas mortes que virão pelo tédio e por vossa ridícula sisudez esclerosada com que justificais repulsivas liminares e chicanas, que liberam vagabundos ricos e apodrecem pobres pretos na boca-do-boi de nossas prisões!
Malditos sejais, falsos revolucionários, medíocres carbonários agarrados em utopias velhas de um século, ignorantes que disfarçam a própria estupidez em ideologia, para os fins mais asnáticos, por meio estapafúrdios; malditos sejam os 40 mil canalhas infiltrados pelos bolchevistas-dirceuzistas-genoínicos na máquina pública, emperrando-a e sugando migalhas dos Estado com voracidade e gula! Tomara que sejais devorados pelos carunchos que rastejam nos arquivos empoeirados da burocracia que impede o país de andar! Que a poeira dos arquivos mortos vos sufoque e envenene como o trigo roxo dos ratos!
Malditas sejam também as "consciências virginais", as mentes "puras" que se escandalizam com os horrores, mas nada fazem; malditos os alienados e covardes, malditos os limpos, os não-culpados, os indiferentes, que se acham superiores aos que sofrem e pecam; malditos intelectuais silenciosos que ficam agarrados em seus dogmas e que preparam a espúria reeleição dessa gente e a chegada posterior dos populistas e falsos evangélicos mais sórdidos do país!
Malditos sejam também os governistas que ousam negar o "mensalão", malditos sejam os técnicos despudorados que ostentam uma "seriedade" lógica e contábil nos fundos-de-pensão e em estatais, de onde jorrou o grosso do dinheiro do valerioduto! Malditas sejam as metáforas que escorrem dos bolsos de Lula como pequenas lesmas, gordas sanguessugas, carrapatos infectos. Que essas metáforas lhe carcomam o corpo e que seus bonés, barretes, toucas e gorros de Papai Noel demagógico lhe atazanem o crânio até ele confessar que sabia de tudo, sim! Que sua cara denuncie tudo que ele é, desde a vermelhidão crescente de suas bochechas até as sobrancelhas de diabo que traem o sorriso populista para enganar os mais pobres!
Malditos anjos da cara suja, malditos olhinhos vorazes, malditos espertos fugitivos da cassação; anematizados e desgraçados sejam os que levam os dólares na cueca e, mais que eles, os que levam dólares às Bahamas, malditos os que usam o "amor do povo" para justificar suas ambições fracassadas, malditos severinos que rondam ainda, malditos waldomiros e waldemares que rondam ainda, malditos dirceus, arroz-de-festa de intelectuais mal-informados, malditos sejam, pois neles há o desejo de fazer regredir o Brasil para o velho Atraso pustulento, em nome de suas doenças mentais infantis!
Se eles prevalecerem, voltará o dragão da Inflação, com sete cabeças e dez chifres e sete coroas em cada cabeça, e a prostituta do Atraso virá montada nele, berrando todas as blasfêmias, vestida de vermelho, segurando uma taça cheia de abominações e de suas fornicações, e ela, a besta do Atraso, estará bêbada com o sangue dos pobres e em sua testa estará escrito: Mãe de todas as meretrizes e Mãe de todos os ladrões que paralisam nosso país.
Só nos resta isso: maldizer.
Portanto: que a peste negra vos devorem a alma, políticos canalhas, que vossos cabelos com brilhantina vos cubram de uma gosma repulsiva, que vossas gravatas bregas vos enforquem, que os arcanjos vos exterminem para sempre!
Malditos sejais, ó mentirosos, negadores, defraudadores, trampistas, intrujões, songasmongas, chupistas, tartufos, sicofantas, embusteiros e vigaristas, que a peste negra vos cubra de escaras pútridas, que vossas línguas mentirosas sequem e que água alguma vos dessedente, que vossas patranhas, marandubas, fraudes, carapetas, lérias e aldravices se tranformem em cobrar peçonhentas que se enrosquem em vossos pescoços, que entrem por vossos rabos, cus, rabiotes e fundilhos e lá depositem venenosos ovos que vos depauperem em diarréias torrenciais e devastadoras. Que vossas línguas se atrofiem em asquerosos sapos e bichos pustulentos que vos impedirão de beijar vossas amantes, prostitutas, barregãs e micheteiras, que vos recebem nos lupanares de Brasília, nos prostíbulos mentais onde viveis, refocilando-se nas delícias da roubalheira.
Malditos sejais, ladõres, gatunos, pichelingues, unhantes, ratoneiros, trabuqueiros dos dinheiros públicos, dos quais agadanhais, expropriais cerca de 20% de todos os orçamentos, deixando viadutos no ar, pontes no nada, esgotos a céu aberto e crianças mortas de fome, mortas de tudo, enquanto trombeteais programas populistas inócuos.
Que a maldição de todas as pragas do Egito e do Deuteronômio vos impeça de comer os frutos de vossas fazendas escravistas, que não possais degustar o pão de vossos fornos nem o milho de vossos campos, e que vossas amantes rancorosas vos traiam e vos contaminem com as mais escabrosas doenças e repugnantes feridas!
Malditos sejais, carecas sinistros, valérios sem valor, homúnculos dedicados a se infiltrar nas brechas, nas breubas do Estado, para malversar, rapinar, larapiar desde pequenas gorjetas como a do Marinho, naquele gesto eternizado na TV, até grandes negociarrões com empresas fantasmas em terrenos baldios!
Malditas sejam as caras-de-pau dos ladravazes, com seus ascorosos sorrisos frios, imunda honradez ostentada, tranquilo cinismo, baseado na crapulosa legislação que os protege há quatro séculos sem, por compradiços juízes, legisperitos fariseus que vendilham sentenças por interesses políticos, ocultados por intrincados circunlóquios jurídicos, solenes lero-leros para compadrios e favores aos poderosos; que vossas togas se transformem em abutres famintos que vos devorem o fígado, acelerando vossas mortes que virão pelo tédio e por vossa ridícula sisudez esclerosada com que justificais repulsivas liminares e chicanas, que liberam vagabundos ricos e apodrecem pobres pretos na boca-do-boi de nossas prisões!
Malditos sejais, falsos revolucionários, medíocres carbonários agarrados em utopias velhas de um século, ignorantes que disfarçam a própria estupidez em ideologia, para os fins mais asnáticos, por meio estapafúrdios; malditos sejam os 40 mil canalhas infiltrados pelos bolchevistas-dirceuzistas-genoínicos na máquina pública, emperrando-a e sugando migalhas dos Estado com voracidade e gula! Tomara que sejais devorados pelos carunchos que rastejam nos arquivos empoeirados da burocracia que impede o país de andar! Que a poeira dos arquivos mortos vos sufoque e envenene como o trigo roxo dos ratos!
Malditas sejam também as "consciências virginais", as mentes "puras" que se escandalizam com os horrores, mas nada fazem; malditos os alienados e covardes, malditos os limpos, os não-culpados, os indiferentes, que se acham superiores aos que sofrem e pecam; malditos intelectuais silenciosos que ficam agarrados em seus dogmas e que preparam a espúria reeleição dessa gente e a chegada posterior dos populistas e falsos evangélicos mais sórdidos do país!
Malditos sejam também os governistas que ousam negar o "mensalão", malditos sejam os técnicos despudorados que ostentam uma "seriedade" lógica e contábil nos fundos-de-pensão e em estatais, de onde jorrou o grosso do dinheiro do valerioduto! Malditas sejam as metáforas que escorrem dos bolsos de Lula como pequenas lesmas, gordas sanguessugas, carrapatos infectos. Que essas metáforas lhe carcomam o corpo e que seus bonés, barretes, toucas e gorros de Papai Noel demagógico lhe atazanem o crânio até ele confessar que sabia de tudo, sim! Que sua cara denuncie tudo que ele é, desde a vermelhidão crescente de suas bochechas até as sobrancelhas de diabo que traem o sorriso populista para enganar os mais pobres!
Malditos anjos da cara suja, malditos olhinhos vorazes, malditos espertos fugitivos da cassação; anematizados e desgraçados sejam os que levam os dólares na cueca e, mais que eles, os que levam dólares às Bahamas, malditos os que usam o "amor do povo" para justificar suas ambições fracassadas, malditos severinos que rondam ainda, malditos waldomiros e waldemares que rondam ainda, malditos dirceus, arroz-de-festa de intelectuais mal-informados, malditos sejam, pois neles há o desejo de fazer regredir o Brasil para o velho Atraso pustulento, em nome de suas doenças mentais infantis!
Se eles prevalecerem, voltará o dragão da Inflação, com sete cabeças e dez chifres e sete coroas em cada cabeça, e a prostituta do Atraso virá montada nele, berrando todas as blasfêmias, vestida de vermelho, segurando uma taça cheia de abominações e de suas fornicações, e ela, a besta do Atraso, estará bêbada com o sangue dos pobres e em sua testa estará escrito: Mãe de todas as meretrizes e Mãe de todos os ladrões que paralisam nosso país.
Só nos resta isso: maldizer.
Portanto: que a peste negra vos devorem a alma, políticos canalhas, que vossos cabelos com brilhantina vos cubram de uma gosma repulsiva, que vossas gravatas bregas vos enforquem, que os arcanjos vos exterminem para sempre!
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Passeio pelo Recife do tempo de Nabuco, de Eugênia Bezerra
Museu do Estado de Pernambuco abriu ontem exposição comemorativa ao centenário de morte do abolicionista que tem como pano de fundo a capital na época de sua atuação política.
Com material iconográfico, textos e objetos do século 19, a mostra O Recife de Joaquim Nabuco apresenta um recorte da vida do diplomata e abolicionista pernambucano, no centenário de sua morte. A exposição foi inaugurada ontem, às 19h, no Museu do Estado de Pernambuco (Mepe).
"Nabuco teve uma relação muito próxima e amorosa com a cidade. Grandes momentos da vida dele foram aqui: a infância, a formação e quando começou a militar na causa do abolicionismo", diz a curadora Helena Severo, que atuou em outra mostra este ano, no então Instituto Culural Banco Real (hoje Santander Cultural)."Joaquim Nabuco: brasileiro, cidadão do mundo" trouxe ao Recife o documento da Lei Áurea, entre outros objetos. "São abordagens distintas. Aquela tratava a história da vida dele de maneira cronológica; já esta tem o viés da cidade como pano de fundo da atuação pública dele", informou a curadora.
Para construir esta representação, foram extraídos fragmentos da obra de Nabuco em que ele se refere ao Recife. Os textos são acompanhados das gravuras integrantes do acervo do Mepe e fotografias do acervo da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). As imagens revelam personagens e paisagens da época. O visitante poderá observar cenas cotidianas e até construções inexistentes. "A Ânsia de modernização urbana e a sanha reformadora que inaugurou o século 20 fizeram vir abaixo o Arco da Conceição e o Arco de Santo Antônio, eliminando o que se considerava obstáculo ao progresso, mas que eram também lugares de memória e de vivência de práticas coletivas", destaca Nabuco em um dos textos.
A mostra está organizada em quatro módulos no térreo do casarão onde viveu Augusto Frederico, filho do Barão de Beberibe. Nos três primeiros estão representadas a infância e a formação acadêmica, a campanha abolicionista e "a cidade nostálgica de sua maturidade". Em seguida, caminha-se em direção a uma área que remete a uma casa pernambucana. O público encontrará objetos que fazem parte do acervo do museue. Os móveis foram restaurados pela Sociedade Amigos do Mepe.
"A exposição está montada como se Nabuco estivesse nos convidando a ver o Recife que conheceu e modificou", resume o chefe de projetos especiais da Fundaj, Humberto França. De acordo com a diretora do Mepe, Margot Monteiro, ela mostra a importância da consciência sobre o valor do nosso patrimônio. Outro evento celebra a história do abolicionista. Quinta e sexta, na Fundaj, acontece o Seminário Joaquim Nabuco e a nossa formação. Participam, entre outros conferencistas, os senadores Cristovam Buarque e Marco Maciel e o representante do Itamaraty, Alberto da Costa e Silva.
O RECIFE DE JOAQUIM NABUCO - ATÉ 17.10
LOCAL: MUSEU DO ESTADO DE PERNAMBUCO (MEPE)
VISITAÇÃO: DE TERÇA A SEXTA-FEIRA, DAS 9H ÀS 17H,
SÁBADOS E DOMINGOS, DAS 14H ÀS 17H.
ENDEREÇO: AVENIDA RUI BARBOSA, 960, GRAÇAS.
FONE: 3184.3070
Eugênia Bezerra: ebezerra@jc.com.br
Com material iconográfico, textos e objetos do século 19, a mostra O Recife de Joaquim Nabuco apresenta um recorte da vida do diplomata e abolicionista pernambucano, no centenário de sua morte. A exposição foi inaugurada ontem, às 19h, no Museu do Estado de Pernambuco (Mepe).
"Nabuco teve uma relação muito próxima e amorosa com a cidade. Grandes momentos da vida dele foram aqui: a infância, a formação e quando começou a militar na causa do abolicionismo", diz a curadora Helena Severo, que atuou em outra mostra este ano, no então Instituto Culural Banco Real (hoje Santander Cultural)."Joaquim Nabuco: brasileiro, cidadão do mundo" trouxe ao Recife o documento da Lei Áurea, entre outros objetos. "São abordagens distintas. Aquela tratava a história da vida dele de maneira cronológica; já esta tem o viés da cidade como pano de fundo da atuação pública dele", informou a curadora.
Para construir esta representação, foram extraídos fragmentos da obra de Nabuco em que ele se refere ao Recife. Os textos são acompanhados das gravuras integrantes do acervo do Mepe e fotografias do acervo da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). As imagens revelam personagens e paisagens da época. O visitante poderá observar cenas cotidianas e até construções inexistentes. "A Ânsia de modernização urbana e a sanha reformadora que inaugurou o século 20 fizeram vir abaixo o Arco da Conceição e o Arco de Santo Antônio, eliminando o que se considerava obstáculo ao progresso, mas que eram também lugares de memória e de vivência de práticas coletivas", destaca Nabuco em um dos textos.
A mostra está organizada em quatro módulos no térreo do casarão onde viveu Augusto Frederico, filho do Barão de Beberibe. Nos três primeiros estão representadas a infância e a formação acadêmica, a campanha abolicionista e "a cidade nostálgica de sua maturidade". Em seguida, caminha-se em direção a uma área que remete a uma casa pernambucana. O público encontrará objetos que fazem parte do acervo do museue. Os móveis foram restaurados pela Sociedade Amigos do Mepe.
"A exposição está montada como se Nabuco estivesse nos convidando a ver o Recife que conheceu e modificou", resume o chefe de projetos especiais da Fundaj, Humberto França. De acordo com a diretora do Mepe, Margot Monteiro, ela mostra a importância da consciência sobre o valor do nosso patrimônio. Outro evento celebra a história do abolicionista. Quinta e sexta, na Fundaj, acontece o Seminário Joaquim Nabuco e a nossa formação. Participam, entre outros conferencistas, os senadores Cristovam Buarque e Marco Maciel e o representante do Itamaraty, Alberto da Costa e Silva.
O RECIFE DE JOAQUIM NABUCO - ATÉ 17.10
LOCAL: MUSEU DO ESTADO DE PERNAMBUCO (MEPE)
VISITAÇÃO: DE TERÇA A SEXTA-FEIRA, DAS 9H ÀS 17H,
SÁBADOS E DOMINGOS, DAS 14H ÀS 17H.
ENDEREÇO: AVENIDA RUI BARBOSA, 960, GRAÇAS.
FONE: 3184.3070
Eugênia Bezerra: ebezerra@jc.com.br
O futebol como mito fundador do Brasil, do Jornal do Commercio
O psicanalista David Neto, lançou ontem (17.08.2010), na Livraria Jaqueira, o livro "O futebol como linguagem". A obra estuda os fenômenos futebolísticos - desde os seus fundamentos (como o drible, por exemplo), passando pelos jogadores e os costumes dos que vivem em seu entorno, alimentando tanto o esporte como a torcida.
Para desenvolver seu pensamento a respeito do mais popular esporte brasileiro, o autor vai buscar na mitologia, principalmente a grega, e na psicanálise, os elementos que dão suporte a análises e interpretações luminosas sobre o universo recriador do futebol em todas as suas nuances. Não apenas o esporte, mas a grandeza de um espetáculo que carrega consigo práticas imemoriais, que remonta a cultos da antiguidade, enaltecendo o atleta em seu caráter mítico e heroico. O futebol, enfim, como motor de tantas paixões. O volume está dividido em 17 breves capítulos, muito enriquecedores sobre a arte do futebol, de leitura fácil e prazerosa.
Mimo harmoniza erudito, jazz e a música popular, por Diogo Guedes
Programação mescla nomes como o do pianista McCoy Tyner, um clássico do jazz, ao pop de Tom Zé e da banda Selmer #607
Consolidada como um festival de excelência no Brasil, a Mostra Internacional de Música em Olinda (Mimo) já está com a programação definitiva. Com 39 concertos, o evento acontece de 2 a 7 de setembro em 18 locais de Olinda, Recife e João Pessoa, com entrada gratuita para todas as suas atividades. Os destaques desta sétima edição são a homenagem ao compositor Wagner Tiso, a vinda do pianista McCoy Tyner e do guitarrista Mike Stern, ambos norte-americanos, além da criação do Festival Mimo de Cinema.
Diogo Guedes: dgduarte@jc.com.br
Consolidada como um festival de excelência no Brasil, a Mostra Internacional de Música em Olinda (Mimo) já está com a programação definitiva. Com 39 concertos, o evento acontece de 2 a 7 de setembro em 18 locais de Olinda, Recife e João Pessoa, com entrada gratuita para todas as suas atividades. Os destaques desta sétima edição são a homenagem ao compositor Wagner Tiso, a vinda do pianista McCoy Tyner e do guitarrista Mike Stern, ambos norte-americanos, além da criação do Festival Mimo de Cinema.
Diogo Guedes: dgduarte@jc.com.br
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