
Nada de móveis, portas ou cabos de vassouras. De acordo com estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas (INPA), de cada 10 árvores derrubadas na área, sete são, simplesmente, descartadas como resíduos. Ou seja, a grande maioria é jogada na lata de lixo.
O principal problema é o processamento da madeira. Feito praticamente de forma artesanal e com baixa tecnologia, apenas 30% das toras é aproveitado. Essa fatia representa a parte mais nobre da árvore para os devastadores.
O resto, na forma de serragem e de sobras, é descartado. A desorganização dessa exploração afeta, principalmente, as comunidades ribeirinhas. Afinal, alguns núcleos de exploração incrustados na floresta sobrevivem do processamento de madeira.
Nessas comunidades, todo resíduo é despejado nos rios. Segundo a engenheira agrônoma do INPA, Rosana Costa, na água, a serragem pode fermentar e soltar os produtos químicos que foram passados nos troncos. “Isso causa a morte do rio, como aconteceu no rio Trairão”, alertou.
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