quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Guqin, refino para a classe erudita chinesa


Quando a China reunificada sob o domínio da dinastia Song (960-1279), a influência de administradores civis bem-educados foi estimulada. A impressão melhorou com a invenção dos tipos móveis em 1040, o que ajudou na produção e na divulgação de textos.


A erudição era muito admirada entre as camadas mais altas da sociedade e o povo, e o mecenato e as artes floresceram, mas nem sempre por altruísmo. Imperadores e oficiais, sempre preocupados com as ameaças do norte, ansiavam por encomendar obras que retratassem precedentes antigos que justificassem sua autoridade.

Imperadores como Huizong (1100-1126) se orgulhavam de seus talentos como calígrafo, músico ou pintor, e algumas das obras por eles criadas sobreviveram. Na pintura em seda de Huizong intitulada Ouvindo Qin, o imperador toca guqin, um instrumento musical de sete cordas.

Apreciar a música do qin em meio a uma bela paisagem era considerada uma atividade apropriadamente refinada para a classe governante erudita da dinastia Song, e o interesse pelo qin continua a ter uma importância social na China de hoje.

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