A arte contemporânea paraibana está fincando terreno na Rua do Lima. Primeiro foi Thiago Verdee, que expôs na inauguração do Espaço Muda, em janeiro. Depois veio Shiko, atualmente em cartaz no mesmo lugar. E agora, coincidência ou não, é a vez de Thiago Trapo, também de João Pessoa, mostrar a cara no Núcleo de Artes Visuais e Experimento - Nave. A exposição de Trapo tem abertura hoje no local, às 20h, sob o título de Tropical 2d.
A exposição de Trapo, 24, foi praticamente toda elaborada para o Nave. São oito pinturas, um objeto/instalação e um painel de parede, trabalhos que abusam do colorido e de materiais reaproveitados, como pedaço de madeira encontrada em terreno baldio. É evidente o diálogo de Trapo com a street art, embora ele não goste de se definir como artista de rua. De fato, ele não é. Não mais. Na adolescência, chegou a pichar muro. E foi nessa época que ganhou o apelido de Trapo. Hoje ele aceita que o grafite que está se fazendo atualmente é muito institucionalizado e publicitário. De toda forma, a relação estética está lá. O painel sobre a parede (2,30m x 6m, técnica mista), intitulado Da Maquinaria Humana, é uma identificação direta disso. Mas é possível observar também um resquício de pichação nos símbolos espalhados pela obra.
sexta-feira, 5 de março de 2010
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