sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Fundação de Cultura abre inscrições para o 1º Seminário do Cangaço

A Fundação de Cultura Cidade do Recife abre as inscrições para o 1º Seminário do Cangaço do Recife, nesta segunda-feira (03) até o dia 21 de outubro. Os interessados devem ir a sede da Gerência, localizada na sala 22, 6° andar do edifício-sede da Prefeitura do Recife, Bairro do Recife, para efetuar a inscrição. Serão oferecidas 150 vagas.

O 1º Seminário do Cangaço do Recife vai acontecer nos dias 25 e 26 de outubro, na Livraria Cultura e contará com as presenças de Expedita e Vera Ferreira, respectivamente filha e neta de Lampião e Maria Bonita. Serão abordados temas como, a presença da mulher no cangaço; o cangaço e a literatura; a estética do cangaço; história e memória do cangaço; entre outros.

Oficina de grafitagem leva arte dos jovens de Santo Amaro às ruas

A Prefeitura do Recife inicia, na tarde desta quinta-feira (29), às 14h, no Centro da Juventude de Santo Amaro, localizado na Avenida Norte, 869, mais uma atividade do projeto Inserção Multicultural da Linguagem das Artes do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Cerca de 20 jovens com idades entre 16 e 29 anos participam de uma ação de grafitagem no viaduto Presidente Médici, na avenida Norte.

O trabalho faz parte da oficina do projeto e será inspirada nos seis eixos do Plano Nacional dos Direito Humanos. O término da grafitagem está previsto para o dia 14 de outubro. A coordenadora do projeto, Maria de Fátima, afirma que esta é uma grande oportunidade de inserção social e transformação de vida. “Esses jovens estão tendo oportunidade de aprender e se descobrir, através da arte”.

Histórias de casarões do bairro da Madalena serão detalhadas em passeio gratuito

A história do bairro da Madalena e as pontes do subúrbio serão o tema do próximo roteiro do programa ′Conheça o Recife`, que será realizado neste sábado (1º), com saída marcada para às 14h da Praça do Arsenal. O passeio vai contemplar os casarões da Rua Benfica, residência dos barões do açúcar do século XIX, e visitará o Mercado da Madalena, que já foi conhecido como mercado do Bacurau, por funcionar no período noturno.

Também fazem parte do roteiro, as Pontes Joaquim Cardoso, Joana Bezerra, Gregório Bezerra, Estácio Coimbra, Lima de Castro, Professor Morais Rego, conhecida como Capunga, da Torre e Torre Parnamirim. O passeio também contemplará o Museu da Abolição, conhecido como sobrado da Madalena.

Na Rua Benfica, serão destacados o batalhão Mathias de Albuquerque, um dos mais antigos do Brasil, a Pensão Lady, prédio em estilo árabe onde pessoas famosas se hospedavam, sala Baltazar da Câmara, que fica no Centro Cultural Benfica, e a Praça Euclides da Cunha, projeto de Burle Marx que abriga uma escultura de Abelardo da Hora intitulada “O Sertanejo”.

O `Conheça o Recife` é realizado pela prefeitura do Recife e é gratuito. No entanto, os interessados devem se inscrever através do telefone 3355-8847 e no dia do passeio levar um pacote de leite para ser doado ao Núcleo de Apoio aos Idosos.

Rir ajuda a enfrentar a dor, diz estudo

Compartilhar uma sonora gargalhada com amigos pode ajudar a amenizar a dor, graças a uma série de substâncias químicas similares aos opiáceos que invadem o cérebro quando se dá uma risada, revelou um estudo britânico publicado no periódico Proceedings of the Royal Society B, da Academia de Ciências da Grã-Bretanha.

Nos experimentos feitos em laboratórios, os voluntários assistiam ora a clipes de comédia das séries Mr. Bean ou Friends, ora a trechos de programas não humorísticos, como uma partida de golfe ou programas sobre a vida selvagem. Enquanto isso, a resistência à dor dos participantes era monitorada pelos cientistas britânicos.

Em outro teste, realizado no Festival Fringe, de Edimburgo — evento anual que inclui apresentações de comédia, dança, teatro e música —, voluntários assistiram alternadamente a um número de comédia stand-up e a um drama teatral. Em condições de laboratório, a dor foi provocada por gelo em contato com o braço dos voluntários e por um medidor de pressão que comprimiu o punho até o limite do suportável.


No Festival Fringe, pediu-se aos voluntários que se inclinassem contra um muro com as pernas em ângulo reto, como se fossem se sentar em uma cadeira de encosto reto, antes e imediatamente depois do show para ver se o riso havia ajudado a reduzir a dor. De acordo com o estudo, apenas 15 minutos de risadas aumentaram o nível de tolerância à dor em cerca de 10%.

Nas experiências laboratoriais, a programação não humorística na televisão não demonstrou ter qualquer efeito de aliviar a dor, mesmo resultado (ou falta de) obtido ao se assistir a uma peça dramática no festival em Edimburgo.

O que funciona O estudo demonstrou, no entanto, duas importantes distinções. O único riso que funcionou foi aquele relaxado, não forçado, que faz os olhos apertarem, ao contrário do riso nervoso ou polido. Esse tipo de riso é muito mais provável de acontecer quando se está na companhia de outras pessoas do que sozinho. “Poucas pesquisas têm sido feitas sobre por que rimos e qual o papel do riso na sociedade”, afirmou o diretor do Instituto de Antropologia Social e Cultural da Universidade de Oxford, Robin Dunbar. “Usando microfones, conseguimos gravar cada um dos participantes e descobrimos que em um show cômico eles riram por cerca de um terço do tempo e sua tolerância à dor aumentou como consequência”, acrescentou.

Essa proteção derivou-se, aparentemente, da endorfina, uma substância química complexa que ajuda a transmitir mensagens entre os neurônios, mas também atenua os sinais de dor física e estresse psicológico. As endorfinas são um produto famoso dos exercícios físicos. Elas ajudam a gerar o bem-estar que se segue à prática de atividades como corrida, natação, remo, ioga etc.

No caso do riso, os cientistas acreditam que a liberação da substância ocorra devido a um esforço muscular repetido e involuntário que se dá quando a expiração não é seguida da tomada de fôlego. Exalar deixa as pessoas exaustas e, consequentemente, leva à liberação das endorfinas.

Depois do feijão transgênico, arroz híbrido do Brasil ganha impulso

Depois do feijão transgênico, cuja comercialização foi aprovada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança no último dia 15, o arroz híbrido brasileiro ganhou um impulso. A Bayer CropScience anunciou nesta quarta-feira a compra dos direitos exclusivos de licença do programa de melhoramento Fazenda Ana Paula, especializada no desenvolvimento deste arroz. A empresa não divulgou os valores do acordo.

"O segmento de arroz híbrido desempenhará um papel importante no que diz respeito ao atendimento da crescente demanda global por produção de arroz de aproximadamente metade da população do mundo. Já temos a liderança mundial em sementes de arroz híbrido com o Arize® e pretendemos aumentar ainda mais os nossos híbridos – com genética superior e uma operação de sementes híbridas de primeira classe", disse Mathias Kremer, head global da unidade de negócios de BioScience da Bayer CropScience, em nota divulgada pela empresa.

Plantas transgênicas são diferentes de híbridas. O engenheiro agrônomo Marcelo Gravina, professor associado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e conselheiro do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), explica que a transgênica recebe material genético de espécies diferentes.

"A planta híbrida é aquela que resulta do cruzamento entre indivíduos pertencentes a duas linhas puras fenotipicamente (características físicas determinadas pelos genes e pelas condições ambientais) diferentes. Esse cruzamento pode ser por fecundação natural pelo vento ou por insetos ou ainda ela intervenção do homem através de fertilização artificial. Uma planta transgênica ou geneticamente modificada é uma aquela que contém um gene que foi inserido através da transformação genética, ao invés de adquirido naturalmente por polinização. O gene inserido, conhecido como "transgene", pode vir de outra planta ou mesmo de outra espécie completamente diferente", disse Gravina.

Os invisíveis na Bienal do Livro

Amanhã, sexta-feira, às 18 horas, no Círculo das Ideias (Bienal do Livro de Pernambuco), o escritor Luiz Ruffato conversa comigo sobre um tema bem instigante: "Os Invisíveis – A Prosa Proletária na Literatura Brasileira". Não se trata de panfletarismo, mas da constatação de que a arraia miúda (operários, trabalhadores urbanos, pequenos funcionários, biscateiros, manicures, motobóis etc etc) são não apenas socialmente invisíveis (como diria Bandeira, gente que não deixa o nome numa lápide), mas também literariamente. E eu me pergunto: que literatura é esta indiferente à maioria esmagadora de nossa gente? Onde estão nossos Charles Dickens, nossos Balzac, nossos Dostoiévski, nossos Zola? Eles existem, claro, de Lima Barreto a Gilvan Lemos, passando por Pagu, Dyonélio Machado, Roniwalter Jatobá e mais outros, mas são poucos. Entre eles, o próprio Ruffato – um dos escritores contemporâneos que mais admiro, não apenas pela qualidade estética de sua obra (de linguagem inovadora e experimental), mas por dar voz aos anônimos e invisíveis. Ruffato consegue uma bela simbiose forma-conteúdo, ao mesmo tempo em que nos comove com o grande painel que sua literatura faz da gente comum, sem paternalismos, demagogias ou concessões. A vida, como ela é, pulsa na obra de Ruffato e isso não é pouca coisa.

A obra de Ruffato compõe-se das coletâneas de contos Histórias de Remorsos e Rancores (1998) e Os Sobreviventes (2000), e dos romances Eles Eram Muito Cavalos (2001), ganhador dos prêmios APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte e Machado de Assis da Fundação Biblioteca Nacional e editado na Itália, França e Portugal; e da série O Inferno Provisório (verdadeira saga nacional), com os títulos Mamma, Son Tanto Felice, O Mundo Inimigo , Vista Parcial da Noite e O livro das Impossibilidades, a ser concluída este ano com o último título, além do delicioso Estive em Lisboa e Lembrei de Você (2009), da coleção Amores Expressos da Companhia das Letras.

Então, quem gosta de boa literatura e professa que tudo que é humano lhe interessa sinta-se convidado.

Lula doa prêmio de US$ 100 mil a país africano



Ao receber nesta quinta-feira (29) o prêmio Lech Walesa, na Polônia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que decidiu doar os US$ 100 mil a um país africano. O país que receberá o valor será escolhido pelos diretores do Instituto Lula e pelos membros da fundação criada por Walesa. Lula também se encontrou em Gdansk com o sindicalista e ex-presidente polonês.

Walesa, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz, lembrou que quando conheceu Lula, em 1980, acreditou que estavam em caminhos diferentes. "Deixamos o comunismo e o senhor queria introduzir o socialismo. Parecia que estávamos em caminhos opostos, pois parecia não haver terceira via", comentou. "O senhor não tinha razão há 30 anos, mas hoje mostrou que tinha razão."

O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, disse que Lula e Walesa fizeram mudanças radicais sem promover o caos em seus países. Para Tusk, os dois líderes promoveram o crescimento econômico e o bem-estar para as populações.

O prêmio Lech Walesa foi criado em 2008 pela fundação do ex-presidente polonês para reconhecer personalidades destacadas por seu apoio à liberdade, democracia e cooperação internacional. A fundação informou em nota que Lula foi escolhido "em reconhecimento por seus esforços para conseguir uma cooperação pacífica e a compreensão entre as nações, especialmente para reforçar o papel dos países em desenvolvimento no mundo dos negócios, e por sua contribuição para reduzir a desigualdade social".

Consultório: Alimentos detergentes são responsáveis pela limpeza dos dentes

O Consultório desta quinta-feira (29), quadro da TV Jornal, mostra os alimentos detergentes ou adstrigentes. Responsáveis pela limpeza dos dentes, prevenção e combate às cáries, estes alimentos melhoram a digestão e previnem a formação da placa bacteriana. Frutas como maçã, banana, goiaba (desde que não estejam muito maduras) e hortaliças são ideais para ingerir logo após a refeição e contribuir na limpeza e saúde bucal.

Em filme polêmico, diretor mostra lei "absurda" do queijo de minas

O cineasta Helvécio Ratton fez o documentário "O Mineiro e o Queijo", que estreia nesta sexta-feira (30), não apenas por causas políticas. Motivos não o faltaram, já que os queijos artesanais de Minas Gerais --por serem feitos com leite cru-- não podem ser vendidos no resto do país devido a leis higienistas, consideradas obsoletas (datam de 1952), que acabam favorecendo as grandes indústrias de laticínios.

Mineiro criado na região do Serro, Ratton o fez também por causas afetivas, para mostrar que o queijo de minas é não só questão de sobrevivência, mas de identidade cultural. O diretor percorreu fazendas, conversou com produtores e registrou o modo de fazer a iguaria mineira em três regiões do Estado: a Serra da Canastra, o Vale do Paranaíba e a própria região do Serro.

Leia abaixo a entrevista com o diretor do filme:

Guia Folha - O mineiro tem uma ligação afetiva com o queijo. Você inclusive?

Helvécio Ratton - Claro. Eu morei, quando criança, na região do Serro. Eu tinha cerca de cinco anos de idade e me lembro de meus pais irem até as fazendas experimentar os queijos; a gente recebia em casa também, aprendi com minha mãe a cultura do queijo. E na minha casa sempre teve queijo, eu guardei essa relação de afeto com o queijo de minas, de gostar dele. E também de perceber como ele foi --e ainda é-- importante na formação de Minas Gerais, pois ajudou os moradores a se fixarem na terra, e faz isso até hoje.

É falado no filme que o queijo faz parte da identidade cultural, da própria autoestima do mineiro...

Faz parte sim, e os produtores consideram que são guardiões de um saber. Este conhecimento chegou às mãos deles, e eles são respeitados por isso. O pessoal da Serra da Canastra é impressionante, há um personagem do documentário que diz "fazer queijo, pra mim, é uma honra."

Você teve algum problema para conseguir os depoimentos de trechos mais polêmicos do documentário, como os produtores que vendem ilegalmente para São Paulo e o Rio?

Na verdade, eu não tive problema, eu protegi esses produtores. Eles não tinham ideia da gravidade das declarações que estavam me dando. Não coloquei o rosto da pessoa que deu essa declaração, mas ela gravou de cara limpa, sem se preocupar. Eles se abriram muito com a gente por se identificar com o que estávamos fazendo. Eles sabiam que era algo que ia lançar uma luz sobre a situação deles. Mas eles precisavam de proteção, pois o que eles fazem é algo contrário a lei.

E você pretende continuar lutando por essa causa?

Eu quero que eles tomem o filme pra eles. Meu negócio é cinema, o deles é fazer queijo. Eles gostaram muito, os produtores foram à sessão em Belo Horizonte. Era a primeira vez que eles entravam numa sala de cinema, eles estavam fotografando a sala. Não tem mais sala de cinema do interior. Eles estavam loucos, se viram na tela grande, é diferente de se ver no monitor de vídeo.

Pra quem você fez o filme?

Eu queria que, em primeiro lugar, o público visse o filme, pra se informar de uma situação absurda. A primeira condição pra que você possa mudar uma realidade é que as pessoas se informem. E, em um segundo momento, que as autoridades vejam o filme e respondam aos questionamentos que são feitos. O documentário tem uma proposta dupla de informar e polemizar, e de questionar se as restrições que existem até hoje são justas. É importante que a gente saiba porque isso é assim e, se for o caso, porque deve continuar assim.

O Mineiro e o Queijo

Documentário sobre a produção artesanal de queijo em Minas Gerais, que chegou no Estado no século 18. (Documentário)
País: Brasil/2011
Direção: Helvécio Ratton
Duração: 72 minutos
Classificação: Livre

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A concha e a virgem, de Gonçalves Dias (1823-1864)

Linda concha que passava,
Boiando por sobre o mar,
Junto a uma rocha, onde estava
Triste donzela a pensar,

Perguntou-lhe: - "Virgem bela,
Que fazes no teu cismar?"
- "E tu, pergunta a donzela,
"Que fazes no teu vagar?"

Responde a concha: - "Formada
Por estas águas do mar,
Sou pelas águas levada,
Nem sei onde vou parar!"

Responde a virgem sentida,
Que estava triste a pensar:
- "Eu também vago na vida,
Como tu vagas no mar!"

"Vais duma a outra das vagas,
Eu dum a outro cismar;
Tu indolente divagas,
Eu sofro triste a cantar.

"Vais onde te leva a sorte,
Eu, onde me leva Deus:
Buscas a vida, - eu a morte;
Buscas a terra, - eu os céus!

Mundo tem 200 milhões de desempregados, diz estudo da OIT

O mundo tem, hoje, cerca de 200 milhões de desempregados. E, desde a crise financeira internacional de 2008, mais de 20 milhões de empregos foram perdidos, segundo estudo publicado hoje (26) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pela Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Segundo o estudo, apesar de o índice de desemprego ter caído na maioria dos países do G20 (grupo que reúne os países ricos e os principais emergentes), o declínio foi moderado. Em alguns países, como Brasil, Alemanha e Indonésia, os empregos têm crescido fortemente. Em outros, como Argentina, Austrália e Rússia, a abertura de vagas é muito pequena ou inexistente. E um terceiro grupo, que engloba África do Sul, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, além dos países da União Europeia, convivem com altos índices de desemprego.

A crise tem mudado algumas das estruturas do emprego em vários países. As economias avançadas têm perdido muitas vagas na indústria. Já nos países emergentes, os empregos no setor de manufaturados e de serviços têm apresentado bons índices de crescimento.

A crise econômica tem afetado, principalmente, a abertura de vagas para os mais jovens. O estudo informa que, em todos os países do G20, o desemprego entre os jovens é duas a três vezes maior que o desemprego dos adultos.

Foi verificada, ainda, uma tendência de ampliação do prazo de espera por um novo emprego. Um terço ou mais dos desempregados na França, Itália, Alemanha, Espanha, África do Sul e no Japão estava há mais de um ano sem trabalho nos primeiros quatro meses de 2011. O estudo mostrou que, para que o mundo volte aos níveis de emprego pré-crise, seria necessário aumentar em 1,3% ao ano, até 2015, o número atual de vagas.

Arábia Saudita libera voto e elegibilidade para as mulheres

O rei Abdullah da Arábia Saudita garantiu, este domingo, o direito feminino ao voto e à disputa de eleições municipais, um feito inédito para o país ultraconservador, onde as mulheres são sujeitas a muitas restrições.

"A partir da próxima legislatura, as mulheres terão o direito de disputar eleições municipais e escolher candidatos, segundo os princípios islâmicos", afirmou, em um discurso no Conselho da Shura, transmitido ao vivo pela televisão estatal.

Ativistas dos direitos das mulheres há tempos lutavam pelo direito ao voto feminino neste reino do Golfo, que segue uma versão estrita do Islã sunita e proíbe as mulheres de dirigir ou viajar sem o consentimento de um guardião masculino.

Manal al-Sharif, uma consultora de segurança informática de 32 anos, detida em 22 de maio por 10 dias após publicar no site YouTube um vídeo no qual ela aparecia circulando de carro na cidade de Khobar, disse à AFP que a decisão do rei foi "histórica e corajosa".

"O rei é um reformista", disse ela a respeito do monarca de 86 anos, cujo país foi poupado da ′Primavera Árabe`, como ficou conhecida a onda de protestos que sacudiram a região e varreram os regimes autocráticos da Tunísia e do Egito.

A decisão real significa que as mulheres poderão participar das eleições previstas para daqui a quatro anos, uma vez que o próximo pleito será disputado na quinta-feira e as indicações já estão fechadas.

Além de participar das listas públicas únicas no país, as mulheres também teriam o direito de ingressar no Conselho (consultivo) da Shura, cujos membros são todos nomeados, afirmou o rei no discurso de inauguração da nova legislatura do conselho.

"Nós decidimos que as mulheres vão participar no Conselho da Shura como membros a partir da próxima legislatura", disse o rei em um movimento inesperado de apoio à emancipação feminina.

Na próxima quinta-feira, mais de 5.000 homens disputarão as eleições municipais, as segundas da história da Arábia Saudita, para preencher a metade das cadeiras dos 285 conselhos municipais do reino. A outra metade é indicada pelo governo.

As primeiras eleições foram celebradas em 2005, mas o governo estendeu a legislatura do atual conselho por dois anos.

O rei Abdullah disse que tomou esta decisão porque "nos recusamos a marginalizar o papel da mulher na sociedade saudita em todos os campos" e após "consultas com vários estudiosos".

Ele não mencionou qualquer coisa sobre o direito das mulheres de dirigir no reino, onde elas precisam contratar motoristas homens ou depender da boa vontade de parentes se não tiverem os meios de fazê-lo.

No entanto, ele disse que "modernização equilibrada de acordo com nossos valores islâmicos é uma demanda necessária em uma época em que não há lugar para aqueles que hesitam" em seguir adiante.

A Arábia Saudita viu muitas mudanças desde que Abdullah subiu ao trono em 2005.

Norah al-Fayez, que foi indicada ao posto de vice-ministra da Educação para a educação feminina, em 2009, foi a primeira mulher nomeada para um cargo ministerial no país.

Em maio, mais de 60 intelectuais e ativistas pediram um boicote da votação desta semana porque "os conselhos municipais não têm a autoridade para exercer seu papel efetivamente" e "a metade de seus membros são indicados", além de excluírem as mulheres.

Segundo fontes oficiais, o Conselho da Shura recomendou permitir o voto feminino nas próximas eleições locais.

Da AFP Paris

Grupo de 40 empresas concentra 54% das exportações

De janeiro a agosto, 40 empresas foram responsáveis por 53,9% das exportações brasileiras, uma concentração que preocupa operadores de comércio exterior. Dos US$ 166,713 bilhões exportados no período, US$ 89,863 bilhões vieram de transações feitas por este grupo restrito de empresas, de acordo com números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Dados da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) dão conta de que no ano, até agosto, a lista completa de exportadores era composta por 17.005 empresas, o que significa dizer que 16.965 responderam pelos 46,1% restantes de todo o produto de exportação brasileiro, o equivalente a US$ 76 849 bilhões.

"Nos últimos anos o Brasil diversificou os mercados para os quais exporta, mas a pauta de exportação se concentrou em um grupo muito pequeno de empresas e, basicamente, sobre apenas quatro produtos", diz José Augusto de Castro, vice-presidente da AEB, referindo-se a petróleo, minério de ferro, carnes (bovina e de frango) e soja. Esta concentração, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior (Abracex), Primo Roberto Segatto, tem muito a ver com o aumento dos preços das commodities no mercado externo nos últimos anos.

Segatto tem números mais recentes que os do MIDC mostrando que até a terceira semana de setembro as exportações de semimanufaturados no ano cresceram 43% em relação a igual período do ano passado, puxadas por óleo de soja, aço, ouro, couros e peles, açúcar e celulose. Os embarques de produtos primários cresceram 38%, com destaque para fumo em folha, milho em grão, café, carnes de frango e bovina e petróleo. Já os manufaturados, compostos por veículos de passeio, aparelhos e máquinas de terraplenagem, autopeças e polímeros plásticos, cresceram apenas 14%. "Essa concentração é ruim porque desmonta a teoria da pulverização: é melhor, especialmente em momentos de crise, termos muitos que exportam pouco do que poucos que exportam muito", lamenta o presidente da Abracex.

Castro, da AEB, entende que o que ocorreu no Brasil foi uma "elitização" do comércio exterior. Para ele, não é saudável que um grupo formado por Vale, Petrobras, Bunge e Cargill responda por 27,17% das exportações registradas de janeiro agosto, conforme mostram os dados do MDIC. A participação da Vale no total passou de 10,51% no acumulado de janeiro a agosto do ano passado para 13,20% em igual período deste ano. A participação da Petrobras subiu de 9,15% para 9,58%. A Bunge passou 2,47% para 2,69%. E a Cargill até reduziu sua participação, de 1,75% para 1,70%, mas continua na quarta colocação. Sozinhas, essas quatro empresas respondem por pouco mais da metade das exportações do grupo de 40 que respondem por mais da metade de todas as exportações brasileiras.

De acordo com os dados do MDIC, a Vale exportou US$ 22,001 bilhões nos primeiros oito meses de 2011, ou 66,6% a mais sobre os US$ 13,248 bilhões acumulados de janeiro a agosto de 2010. A Petrobras acumulou vendas de US$ 15,969 bilhões, 38,41% a mais que em idêntico período do ano passado. As exportações da Bunge cresceram 43,75%, passando de US$ 3,116 bilhões para US$ 4,479 bilhões. E a Cargill, embora tenha reduzido a participação no total das exportações, viu seus valor embarcado crescer 28,73%, de US$ 2,204 bilhões para US$ 2,837 bilhões.

Na outra ponta, empresas exportadoras de produtos manufaturados, com maior valor agregado, estão vendo a fatia nas exportações cair. A participação da Embraer caiu 1,82% de janeiro a agosto do ano passado para 1,31% no mesmo período deste ano. Em valores a queda foi de 4,94%, de US$ 2,295 bilhões para US$ 2,181 bilhões. A Braskem, de acordo com os números do MDIC, elevou em 14,94% as vendas em valores, de US$ 1,652 bilhão para US$ 1,899 bilhão, mas viu sua participação no total das exportações recuar de 1,31% para 1,14%. Já participação da Volkswagen, no mesmo período, recuou de 0,88% para 0,71%.

Poluição do ar mata pelo menos 2 milhões de pessoas por ano no mundo, diz OMS

Pelo menos 2 milhões de pessoas morrem no mundo devido à má qualidade do ar causada por poluição. A conclusão é da Organização Mundial de Saúde (OMS), que analisou dados de 1.100 cidades, de 91 países, com mais de 100 mil habitantes. Segundo especialistas, a contaminação do ar pode levar a problemas cardíacos e respiratórios.

"A poluição atmosférica é um grave problema de saúde ambiental. É vital que aumentemos os esforços para reduzir o impacto na saúde que [a poluição atmosférica] cria", disse a diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, Maria Neira.

De acordo com ela, é necessário que as autoridades de cada país façam monitoramentos constantes para medir a poluição do ar. “[Assim] podemos reduzir significativamente o número de pessoas que sofrem de doenças respiratórias e cardíacas e até de câncer de pulmão.”

Segundo Neira, é fundamental lembrar que a poluição do ar é provocada por vários fatores, como os gases de escapamentos dos veículos, a fumaça de fábricas e fuligem das usinas de carvão. “Em muitos países não há qualquer regulamentação sobre a qualidade do ar. Quando há normas nacionais, elas variam muito na sua aplicação.”

A OMS informou ainda que em 2008 cerca de 1,34 milhão de pessoas morreram prematuramente por causa dos efeitos da poluição sobre a saúde. Segundo especialistas, políticas de prevenção podem evitar as mortes prematuras.

Maspe volta à ativa

O Museu de Arte Sacra de Pernambuco (Maspe) volta a funcionar em horário integral, no Alto da Sé (Olinda). Hoje, às 15h, há atividades em comemorações ao dia de São Cosme e Damião, os padroeiros das crianças. O acervo fixo reúne objetos de culto, como santos, relicários e pinturas. O destaque é a coleção de imagens eruditas, policromadas e douradas do século 16. Visitação de segunda a quinta-feira, das 9h às 17h, e aos domingos, das 9h às 14h. Ingressos: R$ 2 e R$ 1 (meia). Fone: 3184-3154.

Um tiro


O protesto do poeta popular Miró contra a violência está em uma grafitagem nos imóveis do Cais José Estelita. Como reforço da campanha em favor do desarmamento, que sugere a entrega espontânea de armas, um apelo ainda muito pouco ouvido.

Quatro milhões de desabrigados na Índia

As inundações no leste da Índia provocaram a morte de 60 pessoas e deixaram quatro milhões de desabrigados, anunciou ontem o ministério para a gestão das catástrofes do estado de Orissa. As regiões costeiras do estado foram particularmente afetadas. De acordo com as equipes de emergência, 150 mil pessoas que moram nas áreas próximas ao mar foram retiradas de suas casas no fim de semana, após a cheia dos rios Brahmani e Baitarani. O governo utiliza helicópteros para distribuir alimentos. Além disso, 250 centros foram criados para distribuir comida e artigos de primeira necessidade.

Morre Nobel da Paz queniana aos 71 anos



NAIROBI - A queniana Wangari Maathai, que lutou em favor do meio ambiente e dos direitos das mulheres, recebendo o reconhecimento internacional e ganhando a simpatia de seus compatriotas, morreu anteontem aos 71 anos por complicações causadas por um câncer. Foi por sua ação nesta área que a militante recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2004.

É com imensa tristeza que a família de Wangari Maathai anuncia sua morte no dia 25 de setembro de 2011 após um longo e corajoso combate contra o câncer”, anunciou o Movimento do Cinturão Verde, de luta contra o desflorestamento, que ela criou em 1977.
Ela foi a primeira mulher africana a receber o Nobel. Sua luta busca promover a biodiversidade, criar empregos para as mulheres e valorizar a imagem feminina na sociedade. O Movimento do Cinturão Verde afirma ter plantado 47 milhões de árvores no continente africano.

Manifestações de respeito e carinho se multiplicaram ontem depois do anúncio da morte de Wangari. Para Achim Steiner, diretor executivo da Agência das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), a militante “era uma força da natureza. Enquanto outros usam seu poder e força vital para destruir e degradar o meio ambiente para fazer lucro em pouco tempo, ela utilizou para criar obstáculos, mobilizar as populações e defender a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, afirmou.

O presidente queniano Mwai Kibaki lamentou a perda de um ícone internacional, que deixará um vazio no mundo da proteção do meio ambiente.
O ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé, disse que Wangari Maathai era uma voz poderosa em favor de um desenvolvimento partilhado e harmonioso que vai deixar saudades no mundo.

Financiamento público

Cálculos da ONG Contas Abertas: o brasileiro pagou R$ 850 milhões pelo guia eleitoral da campanha de 2010, um custo 272% maior que na eleição presidencial de 2006. E a maioria dos partidos ainda defende abertamente o financiamento público das campanhas eleitorais.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Atitude, de Cecília Meireles (1901-1964)



Minha esperança perdeu seu
nome...
Fechei meu sonho, para chamá-
la.
A tristeza transfigurou-me
como um luar que entra numa
sala.

O último passo do destino
parará sem forma funesta,
e a noite oscilará como um
dourado sino
derramando flores de festa.

Meus olhos estarão sobre
espelhos, pensando
nos caminhos que existem
dentro das coisas transparentes.

E um campo de estrelas irá
brotando
atrás das lembranças ardentes

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Salve,Salve!, por Rafaela Galindo

Há exatos dez anos, o mundo assistiu atônito ao atentado contra o World Trade Center, em Nova York, planejado pelo líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama Bin Laden. Coincidentemente, este ano, os americanos comemoraram o sucesso da operação que conseguiu eliminar Bin Laden. No entanto, nas entrelinhas desse assunto ficam inúmeras incógnitas que não será a mídia sensacionalista e imparcial que irá desvendá-las.

Pois, nesse momento, a maioria dos suplementos impressos e televisivos disseca a morte das 3 mil vítimas do atentado, com uma dose bastante norte-americana para quem é brasileiro. Claro que não podemos nos esquecer que no massacre às Torres também morreram brasileiros. Mas, no entanto, não deveríamos nos esquecer também que enquanto norte-americanos respiram “aliviados” a morte do seu inimigo número um, uma boa parte da comunidade islâmica vêm sofrendo preconceitos e sendo perseguida ao redor do mundo.

A mídia vira-lata brasileira esqueceu, por exemplo, de relembrar a população que graças a essa guerra EUA versus Islâmicos, brasileiros pagaram com a vida lá fora, ou quem não se lembra do estudante Jean Charles de Menezes, morto pela polícia, em 2005, após ser confundido com um terrorista árabe dentro de um trem. Na época, a Inglaterra e outros países europeus haviam compartilhado do sonho bélico, louco, operístico e bizarro do então presidente George W.Bush. É! No caso de Jean nada aconteceu, e no ano passado os ingleses julgaram que a Scotland Yard (polícia inglesa) agiu em autodefesa.

O fato é que a mídia trata o assunto do Oriente Médio com bastante imparcialidade, quando na verdade, como formadora de opinião, deveria informar verdadeiramente: começando pelos “porquês”. Por que Osama atacou o WTC e o Pentágono? Seria puramente a ação de um sádico louco? A história começa bem atrás e, infelizmente, não tenho como dissecá-la em um faminto artigo. Antes de tudo, deixo claro que não faço apologia a nenhum tipo de fanatismo, que seja islâmico ou americano.

Segundo Osama Bin Laden, em uma gravação feita alguns anos depois do atentado, o massacre teria ocorrido por causa do apoio norte-americano à Israel ( durante, antes e depois da Guerra Fria). Apoio esse não só político, mas financeiro. A verdade é que, nas entrelinhas da justificação dos EUA a esse apoio, envolve-se muito dinheiro, rios de petróleo e, consequentemente, a garantia da hegemonia econômica estadunidense. Prova disso é a ocupação de soldados norte-americanos no Afeganistão, que segundo os EUA estão lá para evitar maiores confrontos e terrorismo. Ao que parece, essas empreitadas norte-americanas e européias soam mais como pretexto de domínio e fortalecimento da supremacia do que o combate ao terrorismo de fato.

Chega a ser patético um presidente que ganha o prêmio Nobel da Paz no ano em que envia mais 40 mil soldadinhos americanos para o Afeganistão. Isso é prova inconteste da influência estadunidense sob as relações não somente comerciais, mas diplomáticas. Claro que nenhuma guerra é justificável, ambos os lados estão errados. Cabeças rolaram e rolarão ainda mais! O Brasil que se cuide, porque se o pré-sal realmente vingar (a expectativa é que sejam mais de 50 bilhões de barris de petróleo em 2020), os Estados Unidos podem crescer o olho e aí? Adeus a nossa Pátria Amada e Idolatrada. E então só restará o salve, salve!

sábado, 3 de setembro de 2011

Minha grande ternura, Manuel Bandeira

Minha grande ternura
Pelos passarinhos mortos;
Pelas pequeninas aranhas.

Minha grande ternura
Pelas mulheres que foram
meninas bonitas
E ficaram mulheres feias;
Pelas mulheres que foram
desejáveis
E deixaram de o ser.
Pelas mulheres que me amaram
E que eu não pude amar.

Minha grande ternura
Pelos poemas que
Não consegui realizar.

Minha grande ternura
Pelas amadas que
Envelheceram sem maldade.

Minha grande ternura
Pelas gotas de orvalho que
São o único enfeite de um
túmulo.

Manuel Bandeira (1886-1968)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Trojan Reggae Rarities Box Set - Vol.3


A Caranguejos Antenados volta com um presente ao amante do reggae raiz: o disco Trojan Reggae Rarities Box Set. Neste artigo comentarei o volume 3, que completa esta trilogia de 50 músicas selecionadas pela gravadora lendária Trojan Records. Com 16 clássicos da música jamaicana, Reggae Rarities 3 é uma miscelânea de estilos harmônicos que formaram o reggae tradicional da região.

Do rocksteady ao dancehall, do dub ao mod reggae, Reggae Rarities resgata e apresenta artistas da era de ouro da música caribenha, contribuindo assim para a difusão das harmonias multiculturais da região, formada por várias matrizes étnicas díspares que colonizaram a área. Desse caldeirão fervente nasceram grandes nomes da música que estão presentes neste disco.

Desde releituras de clássicos da música internacional como Moon River, na voz de Greyhound, e Rose Garden, na voz de Teddy Brown, passando pelas divas da The Marvels, cantando Touch me baby, e Sugar Simone em Rock and Cry, até o roots Junior english em Back to the scene. Pedradas como B.B.C., de Nick Thomas, Check out yourself, do The Cimarons e Rambling man, de Gene Rondo, incrementam este clássico da música mundial.

Com o objetivo de difundir e fomentar a cultura jamaicana ao redor do planeta, a Trojan Records já lançou mais de 50 coletâneas de músicos esquecidos pela indústria elitista e conservadora, que deixa na penumbra grandes artistas e acaba por criar lacunas terríveis na história desta magnífica expressão artística, alimentando uma engrenagem cheia de regras cujo único interesse da gravação e divulgação das artes é o lucro obtido, mesmo que esse venha em detrimento da qualidade e profissionalismo.

Músicas:

01.Keep on trying – Tony Nash
02.Moon river – Nicky Thomas
03.B.B.C – Teddy Brown
04.Rose garden – Dave Barker
05.Shacatac – Dave Barker
06.Little today, little tomorrow – Winston Francis
07.Check out yourself – The Cimarons
08.You can’t buy my love – Donna Dawson
09.Just because – Danny Ray
10.Back on the scene – Junior English
11.Touch me baby – The Marvels
12.How could you do this – Dansak & Nora Dean
13.Ramblin’ man – Gene Rondo
14.I’ll be free someday – Candy Lewis
15.You are mine - Honeyboy
16.Reggae man – Teddy Davis

Site onde o download do disco está disponível:
http://casaraodoreggae.blogspot.com/2010/04/trojan-reggae-rarities-box-set.html